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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

14
Mai17

[Por aí] Obrigada manos Sobral!

Carolina Cruz

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Ainda não estou em mim.
Afinal a verdadeira cultura musical acabou por vencer de forma justa.
Numa sociedade em que a música pop fabricada é a mais valorizada, entre corpos nus e bem feitos, barulho, brilho e luzes, a simplicidade venceu!
Depois de ser criticado, julgado como esquisito e diferente, tendo muitos dito que não era música para festival, Salvador sagrou-se vencedor.
Venceu a simplicidade, a cultura, "a música feita para sentir". 
Uma verdadeira chapada de luva branca!
Tenho muito orgulho neste final feliz que pode ser o começo de uma mudança de consciência musical e tenho orgulho também em poder dizer que desde o início que acredito que esta música nos colocaria na melhor posição de Portugal na Eurovisão e... aqui está a prova, vencemos! 
Obrigada Salvador, obrigada Luísa, por esta forma genuína de ser e de fazer música, com um talento sem fim! 
Obrigada por nessa forma simples nos mostrarem que o amor ainda move o mundo e que a música nacional e de qualidade tem um valor infinito. Por nos mostrarem também que é possível sonhar e, mais que isso, concretizar os nossos sonhos! 

Muitos parabéns!

 

 

06
Mai17

[Por aí] Commedia a La Carte Circus, no TAGV, Coimbra

Carolina Cruz

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Quem me segue pelo instagram reparou que ontem foi dia de Commedia a La Carte Circus, no Teatro Académica Gil Vicente, em Coimbra!
Foi a primeira vez que vi um espectáculo dos Commedia e tenho-vos a dizer que é de rir e chorar por mais e mais e mais. 
E porquê? Porque além de ser (muito) divertido, este grupo de comediantes composto por César Mourão, Carlos M. Cunha e Ricardo Peres, que conta já com 16 anos (quase 17!), baseia-se no público e nas suas escolhas para realizar cada um dos seus espectáculos. Sendo, então, à base deste tipo de improvisação e contacto com a plateia, nenhum espectáculo será igual ao outro. 
Várias são as performances e as improvisões que estes "três palhaços deste circo" fazem, mas posso garantir que todas elas são de morrer a rir, desde passar uma história de vida de uma pessoa que suba ao palco para um musical dos anos 40, como inventar histórias e improvisar frases escritas pelo público, profissões alternadas, enfim, gargalhadas confirmadas!
Quem comprar um bilhete para os Commedia a La Carte pela primeira vez e não souber para o que vai, garanto: rir é viciante e vão querer mais!
Foi um óptimo serão e se ainda não tiveram oportunidade de conhecer este trabalho, não perca tempo!
Eles vão andar por aí a espalhar a sua magia, confiram a agenda na página de facebook oficial.

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Bom fim-de-semana! :)

08
Abr17

8 # Existirá destino sem os sonhos?

Carolina Cruz

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A vinda a Portugal chegara num instante, Sara estava bastante ansiosa e John bastante feliz por partilhar com ela este regresso cheio de emoções.
John falava pouco português, tudo o que sabia, tinha aprendido com Sara. No entanto, não se importava pois a sua amiga sabia suficientemente bem inglês para traduzir o que quer que fosse à sua família ou amigos.
Aquele abraço apertado entre filha e mãe dissera tudo, quanta saudade cabia naquele abraço. Saudade, amor, valores e felicidade, felicidade que corria em lágrimas pelos olhos de ambas.
- Mãe, este é o John.
- Ólá! – Dizia simpático John no seu sotaque português cómico e envergonhado.
- Que bonito filha. – Segredou-lhe a mãe. – Prazer, meu querido!
- É apenas um amigo especial. – Esclareceu Sara de imediato.
- Yes, I am! – Disse John entre gargalhadas que choravam um querer mais.
No entretanto, chegara o pai de Sara, com os olhos rasgados de lágrimas. A cumplicidade de Sara com o pai era, desde que se lembra, muito cúmplice. Não esqueceram nunca como Sara tinha sido o seu suporte com os outros irmãos e a construir uma nova felicidade após todas as desilusões da vida (a morte do pequeno irmão).
Por falar em irmãos, Filipe e Joel estavam enormes, catorze anos tinham passado por eles. Filipe tinha vinte e quatro e Joel vinte. Já não eram mais os seus miúdos pequenos, mimados ou travessos. Eram homens grandes, quase de barba rija e sorriso no rosto, adultos e responsáveis. Bonitos, simpáticos.
Gostaram imediatamente do feeling positivo de John e as suas conversas eram longas. Sendo Natal, estavam ambos de férias, tinham grande disponibilidade e interesse em apresentar os novos cafés da marginal ou os bares onde havia música ao vivo.
Tudo estava a ser perfeito, Sara começara a olhar John com outros olhos, olhos que transmitiam orgulho, seria amor?
Tudo estava a ser perfeito, até ao dia em que a sua mãe, sem nunca ter sabido de nada, mexera com a sua alma, com o seu passado e com o seu coração.
- Sabes quem é que eu vi no outro dia? Diz que está de volta à cidade e que abriu o seu próprio negócio de marketing e relações públicas… O teu professor de teatro, o Manuel.
O Manuel, o apaixonado Manel, estava tão perto de si. Um “a sério?” foi dito, carregado de uma adrenalina entusiasmante e nostálgica. Que faria ela com aquela informação?
 
(Continua...)

 

 
04
Mar16

Dois grandes filmes portugueses

Carolina Cruz

Um funeral à chuva

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"A imortalidade ganha-se nas relações com os outros"
Não importa a tua carreira, o teu cargo, não importa o que julgam de ti, a tua fama ou o teu dinheiro, o importante são as amizades verdadeiras que constróis.
Amigo é um dom, todas as suas memórias, momentos partilhados com um grande amigo é a dádiva que ele nos dá: a sua amizade...
Por tudo isso será sempre nosso, amigo até aos confins do tempo. Nas lembranças e nos nossos corações permanece vivo, é Eterno!
"Um funeral à chuva" é um filme português com todo o mérito e qualidade.
Repito: Portugal devia dar maior valor à cultural nacional!
Espreitem, não se vão arrepender:

 Os gatos não têm vertigens

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“Os gatos não têm vertigens” é um filme português de António Pedro Vasconcelos.
Confesso que a primeira vez que vi o trailer no cinema não fascinou de todo, mas depois de ver este filme, pude provar como estava redondamente enganada.
O filme conta a história de um rapaz chamado Jó, que à mercê da sua própria ditadura: a família (ou a falta dela) em que cresceu, procura um encosto onde dormir depois de ter sido posto fora da sua própria casa.
Cruza caminho com a velha viúva Rosa que de velha só tem a idade e é neste encontro que ambas as personagens provam que tal como o amor, a amizade não escolhe idades. E a verdadeira amizade baseia-se no respeito e na confiança de que cada um é.
Um encontro e uma amizade que muda tudo, mas sobretudo a forma de Jó encarar e levar a vida. A prova de que o mundo é um lugar melhor se procurarmos afetos e sentimentos verdadeiros e que tudo é mais simples na ponta de uma caneta.
Uma amizade que nos faz rir e chorar, numa história comovente e bonita, com um pingo de esperança a quem assiste a este filme.
Já disse e volto a dizer: vejam cinema português, porque é preciso dar valor ao que também se realiza por cá.
Vejam, vale a pena, é um filme merecedor de todos os prémios conquistados!

 

 

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