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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

17
Mai18

[Séries] Riverdale

Carolina Cruz

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Desengane-se quem pensa que “Riverdale” é apenas uma série de miúdos de secundário cheios de problemas e guerras e que não passa daí ou de mais uma.
Não, nada disso, se descartavam vê-la por essa hipótese, podem voltar ao Netflix e inseri-la na vossa lista, porque vale mesmo a pena assistir a esta série.
“Riverdale” fala-nos de uma cidade que após recuperar de uma grande perda, descobre que o lado negro que a governa e que a constitui é muito mais profundo do que se imaginava.
Relatando-nos a vida de um grupo de amigos, muito diferentes um dos outros, “Riverdale” traz-nos emoções fortes, mistério, música e um suspense interminável - o que nos faz agarrar todos os episódios e ansiar por mais e mais!
É tão fácil afeiçoarmo-nos às personagens porque, com elas, parecemos vivenciar cada momento dramático, cada dor e cada arrepio.
Todos precisamos de um lugar melhor, será que algum dia esta cidade irá recuperar a cor?
Faltam-me palavras para descrever esta série, a verdade é que estou completamente rendida.
E vocês já viram?

 

 

05
Mai18

[Séries] Everything sucks

Carolina Cruz

"Em 1996, numa cidade chamada Boring, um grupo de inadaptados dos clubes de audiovisual e teatro do liceu lidam com os altos e baixos da vida de adolescente na era do VHS."

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Malta da década de 90 (como o meu caso) não pode perder esta série original da Netflix! Porque embora não seja no nosso país, há muitas coisas que nos fazem recordar a infância na adolescência destes adolescentes de Boring. 
É uma série divertida, onde te podes preparar para te afeiçoar às personagens no primeiro momento, até mesmo aquelas mais rídiculas ou as socialmente menos favorecidas! Prepara-te igualmente para valentes gargalhadas e para recordares, com nostalgia, o vivenciar do primeiro amor! 
Com personagens reais, com problemas sociais, com felicidade vivida em cada poro ou desilusões intensificadas pelo exagero - "Everything sucks" prende-nos desde o primeiro episódio. 
É uma série de adolescentes, mas que pode ser assistida também pelos mais velhos, fazendo-os recordar igualmente essa altura da sua vida. 
A banda sonora é maravilhosa, brindando-nos com Oasis, Elton John, entre outras músicas que nos levam a dizer "Há séculos que não ouvia isto". 
É tão bom rir e recordar!
Se vivenciaste com intensidade os anos 90, não percas. 
Se não vivenciaste, aconselho na mesma, porque é uma série super divertida!

 

04
Mai18

[Resenha Literária] Ondas de Calor

Carolina Cruz

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Agora que andamos numa de consumir séries como viciados (falo por mim também)...
Quem se lembra de Castle? Que saudades eu tenho desta série, uma das minhas de eleição!
É uma série que aborda crime, sedução, amor, escrita e muita comédia!
Richard Castle, na série, é um escritor que acompanha Beckett no seu trabalho como detetive, para escrever os seus livres de crime e de suspense, que são reais e já estão em Portugal desde 2015!
Usando as mesmas personagens da série, mas com os factos ficcionais que Castle escrevia nos seus livros, os livros falam-nos de Rook (baseado em Castle) é um jornalista que procura Nikki Heat (baseada em Beckett) para escrever uma notícia/crónica sobre aquele departamento de investigação.
"Ondas de Calor" é o primeiro livro  e fala-nos sobre um assassinato de um homem rico, detentor de uma grande galeria de obras de arte, viciado no jogo e nos negócios. Fala-nos também da relação de Nikki Heat com o seu trabalho, os seus colegas e com Rook.
Acompanhar as personagens do livro que caracterizam bem as personagens apresentadas na série, trouxe-me uma verdadeira nostalgia. 
Li o livro em duas ou três semanas por isso mesmo e não só, também por ser incrivelmente bem escrito, nada massudo e muito divertido! 
Creio que quem gostou da série, não pode perder a leitura dos seus livros...
Eu adorei este, venha o próximo!
E vocês? Conheciam?

01
Mai18

[Séries] Atypical

Carolina Cruz

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"Atypical" é uma série original da Netflix, que aborda um assunto muito delicado e muito importante ser falado. 
De forma divertida, "Atypical" demonstra-nos que as pessoas com limitações sociais e cognitivas são capazes de ter uma relação amorosa, namorar e apaixonar-se.
Sam é um rapaz com 18 anos com Síndrome de Asperger (um espectro do autismo) que, por motivação da sua psicóloga, decide procurar uma rapariga para namorar.
Com uma mãe super protetora, um pai que nem sempre sabe como lidar com o filho e uma irmã que se sente inteiramente responsável por ele, Sam nem sempre consegue mostrar do que, na verdade, é capaz.
Jamais devemos menosprezar alguém por ter uma deficiência. Sam é a prova que a diferença é algo que, com algum acompanhamento, se consegue ultrapassar, adquirindo a sua própria independência. Porém e infelizmente, nem sempre, a sociedade recebe bem a diferença, mas é também para isso que temos ao nosso lado as pessoas que amamos.
E também por essa pouca aceitação por parte de muitas pessoas que estes assuntos precisam de ser conversados, falados, discutidos, como foi abordado "Atypical", uma série que todos deveriam assistir!

 

 

09
Abr18

[Séries] 1986

Carolina Cruz

 

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1986! 

Uma série que se passa nesse mesmo ano! Em plena tensão política, enquanto se escolhe entre Mário Soares e Freitas do Amaral, vive-se uma história de amor entre Tiago, um jovem tímido e filho de um comunista e Marta, uma miúda cheia de sonhos, filha de um apoiante de Freitas. Escusado será dizer que esta desigualdade política irá trazer desavenças e quem sabe impossibilitar esta união entre os dois.
Uma das letras da banda sonora da série diz “nada de novo no ecrã”, e antes de esta série surgir, era o que sentia quando via os canais generalistas. Porém esta criação de Markl sai fora da caixa e merece ser vista. É divertida, original e inteligentemente bem construída, tanto e tão bem, que mesmo quem não viveu nos anos 80 (que é o meu caso) consegue sentir nostalgia em cada pormenor vivido no enredo. 
Nesta série, que nos fala de política, cultura musical, cinematográfica e amor, nota-se claramente o dedinho genial de Markl em cada segundo, na atenção aos pormenores, nas escolhas fenomenais da banda sonora, na caracterização das personagens, na forma de serem, a hipérbole de momentos vivenciados, o toque de cinema e comédia, o real e o surrealismo, o exagero da paixão e a certeza de cada coisa acontece por uma razão.
E eu estou, sem dúvida, muito grata por ele ter feito acontecer esta fabulosa criação!
Tem apenas 13 episódios (só, infelizmente) e podem vê-los a todos na RTP Play, eu vi e soube-me a pouco, por tão mágica ser esta produção portuguesa!
Um bem-haja Markl, toda a equipa e elenco!

 

 

31
Mar18

[Séries] La casa de Papel

Carolina Cruz

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“La Casa de Papel”, a polémica série espanhola do Netflix que anda nas bocas do mundo. Poucas serão as pessoas que nunca ouviram falar dela.
Fala-nos de um grupo de assaltantes que está prestes a realizar o maior assalto do século, à casa da moeda em Espanha, com o intuito de imprimir biliões de euros. Engendrado ao pormenor, o grupo estuda cada detalhe ao pormenor, mas escusado será dizer que nem todos os passos saem como planeado, ainda assim conseguem desnortear toda a equipa policial e reféns que se envolvem neste caso.
Uma série otimamente bem cotada que tem dominado a maioria dos viciados em séries.
Confesso que inicialmente não percebia o porquê de tanto alarido, cheguei a adormecer em alguns episódios que não me cativavam, não sei explicar porquê, talvez cansaço, talvez falta de interesse. Porém, tenho de me confessar, a partir do penúltimo ou antepenúltimo episódio da primeira temporada rendi-me por completo e agora, já no terceiro episódio da segunda, estou completamente viciada.
Rendi-me à minha implicância extrema com a Tóquio, à comédia do Denver, à humanidade da Nairobi, à autoridade de Berlim e à extrema inteligência e audácia do professor e dos seus estratagemas. São personagens características, conectadas com uma personalidade forte e histórias de vida que nos fazem compreender certos comportamentos ou afeiçoarmo-nos mesmo à pessoa de cada um. Além de que a banda sonora é fenomenal, e conta com um fado português de Piedade Fernandes – “fado boémio”.
Quem está com curiosidade para ver, acho que devem assistir e formar a vossa própria opinião!

 

 

04
Jun17

[Séries] 13 reasons why

Carolina Cruz

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Já aqui falei sobre o livro, hoje vou falar da série do Netflix baseada em "Por treze razões".
Na minha opinião, tal como tinha vindo a ouvir das outras pessoas, a série, é sem dúvida, melhor que o livro. Vou passar a explicar porquê.
Enquanto o livro se centra mais em Clay e na descoberta deste sobre as treze razões que levaram a rapariga que amava a acabar com a vida. Na série, conseguimos compreender melhor a envolvência das treze pessoas a quem pertencem as cassetes.
Quero dizer que, durante estes treze episódios conhecemos mais detalhadamente as personagens.
Porém algumas diferenças são visíveis. Na minha opinião, o livro apresenta um Clay que é mais reservado ainda e que, a meu ver, tem muito menos ligação com a Hannah do que o Clay da série.
As razões da Hannah, tal como no livro, começam a ter maior intensidade a meio e conseguimos sentir o seu declínio, porque tal como disse anteriormente conhecemos melhor a forma como ela se relaciona com as outras personagens e como elas são.
É uma série com conteúdo forte e susceptivel e, como o livro, creio que não deve ser visto por todos os jovens. Pode ser um certo despoletar para quem, tal como Hannah, pensa nesse fim.
Também por isso, penso que mais importante do que ser vista pelos jovens, deve ser vista pelos pais e educadores, surgindo como um alerta, para que casos como o de Hannah não aconteçam nas suas vidas.

 

 

20
Mai17

[Resenha Literária] Por treze razões

Carolina Cruz

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Hannah Baker é uma rapariga bonita, popular, mas não pelas melhores razões, muitos dos seus amigos não a respeitam, à excepção de Clay.
No entanto, Clay descobre que pode ter errado com Hannah. Tem uma vontade imensa de voltar atrás para lhe pedir desculpa, mas o problema é esse, não pode, Hannah Baker está morta.
Suicidou-se e tem treze razões que justificam a sua escolha.
Hannah antes de escolher o seu destino, gravou essas mesmas razões para mostrar como se sentira.
Como reagirá Clay? Será um dos implicados na sua morte?
O livro que inspirou a série tão badalada do Netflix, um livro que não me apegou no ínicio, mas do qual, não quis largar a partir do meio.
Uma história de suspense e de amor diferente. Uma história crua e, para muitos, pode ser mesmo pesada!
Já leram? Ou renderam-se logo à série?
 

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