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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

27
Jun18

Vou sempre te amar!

Carolina Cruz

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A chuva lá fora, a correr pelos beirais.
Fazes insónia no meu corpo com o teu sorriso.
A tempestade inquieta, o frio fora de época e o calor dos nossos corpos nus dentro destas quatro paredes.
Sorris e eu sorrio.
Delicias-me, neste gosto selvagem e intemporal que é estarmos juntos.
Que o nosso amor sempre floresça, mesmo em dias de chuva, porque é nesses dias que ele se sustenta. Não nos dias cinzentos lá fora, mas os da alma, nos dias em que esquecemos quem somos e deixamos que a tempestade nos envolva.
É com a mão no teu peito, admirando a tua nudez, que te imploro para que saibamos sempre ser o sol um do outro e que ele brilhe no nosso olhar
Adormeço no teu colo e agradeço este despertar constante. És a aurora dos meus dias. O meu acordar. 
E enquanto os meus olhos se fecham, dizes-me baixinho:
- Vou sempre te amar!

 

 

 

______________________________

 

Photo by Larissa in "we heart it"

30
Ago17

[Completas-me] Com Liz Pereira

Carolina Cruz

"Completas-me" regressou novamente, desta vez com a maravilhosa Liz Pereira, conhecem? Se não conhecem, deviam tratar de conhecer o seu blog, porque a Liz escreve bem que se farta e é linda, por dentro e por fora!
Hoje, escreve comigo uma história inspiradora e espero estar à altura para ela. Espero igualmente que gostem!

 

«Os primeiros raios de sol que faziam nascer a manhã beijavam lhe o rosto e lembravam-na de que era hora de regressar a casa. Apática e com o coração pesado da desilusão, ela aguardava que a água do duche (da praxe) aquecesse. O banho não a fazia sentir mais limpa e a fonte do seu lucro não lhe trazia qualquer tipo de orgulho. Mas o desespero falava mais alto e, sem querer, ela deu por si a pensar naquela noite. Tudo mudou após aquele encontro e ela não conseguia pensar em mais nada. Mesmo quando dormia, era assombrada por flashbacks daqueles momentos. Se para qualquer pessoa apaixonar-se era um sonho, para ela, era um pesadelo que lhe conferia a incapacidade de imparcialidade de sentimentos exigida na sua profissão. Ela não podia apaixonar-se, não podia desejá-lo daquela forma nem imaginar constantemente que era para ele que se despia, sempre que estava com um novo cliente. Tratou-a como uma mulher e não como um pedaço de carne, cuja única ânsia era atingir o prazer e satisfação sexuais. E isso despertou a sua atenção e o seu coração já há muito adormecido. Ele era diferente e de uma só vez conseguiu despir-lhe não só o corpo mas também a alma. E ela não tinha a certeza de mais nada a não ser da vontade de o voltar a ver e sentir, mesmo que fosse novamente naquele beco. Várias questões flutuavam na sua mente... Seria ele casado? Estaria envolvido em tamanha carência para achar que a sua saída seria recorrer a mulheres como ela? Teria ela sido escolhida ao acaso entre as colegas de profissão? Algo não fazia sentido. Ele não lhe parecia um homem que precisasse de "carinhos pagos". Era bem constituído, bonito e as poucas palavras proferidas denotavam educação. Teria ele sentido o mesmo que ela? Tentava afastar todas as questões e pensamentos da mente. Afinal de contas, paixões não pagam dívidas e era preciso continuar a trabalhar para as poder liquidar. Nenhuma outra mulher pode imaginar a mágoa que enche o seu coração. Estar apaixonada por um homem e ter de se deitar com outros por necessidade financeira, é de facto a maior condenação que ela podia ter, um verdadeiro inferno, que lhe causava um atrito constante entre o corpo e a alma. Na noite seguinte, já no local habitual, o seu coração sobressaltava a cada carro que perto dela abrandava. Queria que fosse ele. Debatia-se com a ideia de estar apaixonada e o seu inconsciente "levava-a" para fora dali, daquela vida, daquela profissão, com ele. Lembrava-se do sonho (que no fundo queria considerar pesadelo) da noite anterior. Lá eles eram um casal normal, com empregos comuns e uma casa, não muito grande, mas acolhedora e onde o amor prosperava. O bater da porta de um carro fê-la voltar à realidade. Era ele! As suas pernas ficaram bambas e a sua face petrificou numa expressão de incredibilidade. A ansiedade era evidente no rosto dele também. E sem dizer uma palavra começou a afastar-se do carro e a caminhar na sua direção...»

 

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Estava ali tão perto, o coração tão fora da boca, os seus corpos tão perto.
- Eu pago todo o dinheiro do mundo, mas esta noite será só e inteiramente minha. – A sua delicadeza, os seus braços na sua cintura, em vez de escolher outro lugar do corpo.
- Não há dinheiro que pague a sua presença.
E seguiram juntos para aquela que, de olhos fechados, era a sua casa, a sua sorte grande.
Repetiram vezes sem conta a noite anterior.
Havia milhares de passados entre eles, outros anos, outros milénios, outras vidas, em que tinham sido família, amigos, amantes, o destino tinha-os outra vez juntado naquela fantasia infinita.
Fantasia. Agora ela sabia o que era trabalhar feliz ou amar um corpo, sem sentir repudio, nojo, tristeza ou solidão.
Ela queria abraça-lo eternamente, queria conhecê-lo melhor que ninguém, queria amá-lo para sempre, sonhar com ele acordada, fantasiando sonhos que eram realidade.
- Quem é você Henrique? Porque me ama tão completamente sem sabê-lo?
Naquela hora, ela ficou a saber que ele era o seu anjo mais protetor, a sua esperança para um lugar melhor. Não era casado, não tinha filhos, era amante da vida, e apaixonou-se por ela na primeira vez quando a vira.
Anteriormente a vergonha tinha tomado conta dele, mas ele estava disposto a mudar-lhe a vida, a fazê-la feliz.
Mas ele tinha um segredo escondido, nunca o revelara, essa era a sua condição, o pedido para ela viver com ele, para trabalhar com ele, para lhe dar uma vida melhor.
Helena só soube quando um dia chegara a casa e Henrique estava a dormir um sono profundo. Apenas três meses tinham passado da sua vida a dois e ele nunca mais acordaria.
Deixou-lhe uma carta. Umas palavras. Um punhado de tristezas. Amá-la tinha sido a sua última missão, o seu último compromisso, o mais valioso.

«Ocultei a minha doença para evitar receios da tua parte. O cancro tomaria conta de mim para sempre, há anos que soube. Porém quando te conheci, quis tomar uma porção de magia, cumprir a missão de amar alguém, de lhe fazer bem, de lhe dar uma vida melhor. Sempre fui teu desde o primeiro momento. O que resta de mim, também o será.
Amar-te-ei sempre.»

Helena recorda com saudades o seu amado anjo, ainda hoje.
Está casada com Luís, tem dois filhos, mas não esquece o bem que ele lhe fez.
Henrique mudou a sua vida.
Se ela não o questionasse, talvez ele ainda hoje receasse. Se ele não tivesse aparecido na sua vida, talvez a solidão mantinha-a encurralada àquela profissão que repugnava.
Helena é gestora de uma loja de roupa, amada por alguém que conhece o seu passado e o respeita.
É preciso que arrisquemos, sem medo, pois a nossa vida pode mudar a cada instante.
O amor vence tudo, não vence?

29
Abr17

[Ficção] Trouxeste o inverno à minha alma.

Carolina Cruz

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Neste momento, se não te tenho, então não quero mais ninguém.
Envolvo-me entre a roupa, debaixo dos meus cobertores quentes, porque o frio do inverno arrefeceu o meu corpo e, a tua ausência, arrefeceu a minha alma.
Trouxeste o inverno à minha alma.
É impossível não entristecer quando era contigo que me imaginava aqui debaixo, de mãos entrelaçadas até elas ficarem repletas de sabedoria, enrugadas e cheias de amor.
No entanto, naquela manhã tu partiste sem querer me dar satisfações, sem dizeres porque foste. Todo esse amor que anotaste na carta escrita e perdida no passado, não passou de uma mentira e, o amor que hoje sinto, não passa de uma desilusão.
Por isso, relembro tudo como se de um sonho passado se tratasse, como se todos aqueles lugares em que estivemos, todas as conversas partilhadas, todos os beijos ou todo o sexo não passaram de um prazer decidido do meu inconsciente, que acordou esta manhã.
Quero. Juro que quero mesmo levantar-me daqui, sair, seguir em frente. No entanto, uma parte de mim sabe que tudo foi verdade, e é essa consciência que me resiste e que me faz render. Apetecia-me acordar noutro lugar e acreditar que a vida ainda vale a pena, que o meu sorriso encontrará alegria em outro olhar. Será?

 

 

26
Abr17

[Cinema] Summer of 8

Carolina Cruz

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“The summer of 8” é um filme jovem, que fala sobre sonhos, receios, recomeços, atração, paixão, amor e amizade.
Os “8” do título representa os oito elementos de um grupo de amigos que está prestes a entrar para a faculdade e aquele é o seu último verão juntos, o último dia, a última noite, antes das suas vidas mudarem para sempre. Tudo pode acontecer, mas o que acontecerá realmente?
Aquele grupo representa muitos outros que existem na vida real, com amores escondidos, com erros e momentos que jamais poderão esquecer. Será infinita esta amizade que os une? Conseguirão eles partir sem voltar? Só poderão saber se virem o filme e descobrirem os segredos mais bem guardados que só com os seus grandes amigos irão partilhar.
Vejam! É leve, jovem e um bom filme para descontrair.

 

 

15
Abr17

15 # Existirá destino sem os sonhos?

Carolina Cruz

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O mundo lá fora tinha batido à porta. Não literalmente, mas na mente de cada um deles. Em especial na de Sara, que se questionava se tudo aquilo tinha valido a pena.
É certo que um bom pedaço de incertezas se concluiu e que, milhares de sentimentos fluíram. Será que tinham desaparecido de vez? Será que apesar de tudo, do bom que fora, não passaria de um erro?
Sara, levantou-se, colocou o soutien e questionou Manuel.
- E agora?
- Agora o quê?
Aquela pergunta tirou-a do sério.
Coisas sérias era o que parecia que Manuel não queria. Se outrora tivera esse sonho, hoje não queria mudar planos por ela. E pensando bem, será que Sara largaria tudo em Londres por ele?
- O que fazemos? O que temos?- questionou.
- Agora seguimos as nossas vidas. Não podemos mudá-las pois não?
- Tu ainda me amas? – perguntou ela de novo.
- Amar é uma palavra demasiado complexa. Eu sinto-te como parte de mim, da minha história, mas amar é tanta coisa, tudo tão junto, tão equilibrado, tão certo e eu não tenho certezas de nada. Apenas que o que aconteceu connosco foi bom, repetia, faria tudo de novo. Se te amei? Claro. Se te amo? Eu não tenho a certeza. Adoro-te, sim. Mas o meu futuro não dependerá do que faremos juntos, pois as nossas vidas são totalmente díspares, estão totalmente separadas.
Mesmo não querendo as lágrimas começaram a correr-lhe pelo rosto. Na verdade, ela também não sabia se tudo aquilo que sentia era amor. Tinha ela confundido uma paixão louca com um sonho do passado? O que é que eles tinham afinal? O que tinham não sabia, mas o que os ligava era tão forte. Apesar de tudo, ele tinha um pouco de razão, as suas vidas e o futuro um do outro não estariam intimamente ligados, se eles não quisessem, mas Londres e Lisboa ficava à distância que decidissem. Não existe distância tão longínqua quando queremos alguém do nosso lado.
Se ele não queria, porque haveria ela de pensar o contrário?
Vestiu-se. O seu corpo já tremia, não sabia se de vergonha, se de frio, se seria porque todo o seu corpo chorava.
- Desculpa. – disse-lhe ele.

 

(continua...)

14
Abr17

14 # Existirá destino sem os sonhos?

Carolina Cruz

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Ela sorriu.
Ele continuou a desabotoar-lhe a túnica, a desapertar-lhe o soutien, a beijar-lhe os seios.
Ela pregou-lhe firmemente as unhas nas suas costas e despiu-lhe a camisa.
E se alguém aparecesse? E se John telefonasse? Que iria ela dizer? De cada vez que Manuel a puxava para si, ela esquecia todas as dúvidas, todas as questões, a sua mente era um mundo à parte do seu corpo.
Fechava os olhos de cada vez que ele lhe tocava. Abrir os olhos era aperceber-se que não estava a sonhar. Então todo o passado estava ali naquele ato tão sonhado, tão imaginado.
- Era isto que tinhas guardado para mim? – disse ela numa gargalhada.
- O tempo amadureceu os nossos corpos, a saudade que eles tinham, tornou este sabor mais forte. Não é melhor que dar as mãos apenas?
Ela riu de novo. Demais. Ele deu-lhe a mão e prendeu-a para si. A sua forma de o ter para si era tão perfeita que não havia dor naquela intensidade, havia prazer inundado de beijos por todo o corpo, de uma pertença que voltava a existir catorze anos depois, dois corpos nus, uma aventura silenciosa e imprudente, duas pessoas traídas, outras duas que ao consumar o ato eram felizes, quase sem culpa, porque toda a vida haviam pertencido uma à outra, como os seus corpos pareciam encaixar-se de forma tão certa um no outro.
Mas será que o destino comemorava com eles? E o mundo lá fora?

 

(Continua...)

13
Abr17

13 # Existirá destino sem os sonhos?

Carolina Cruz

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Sara estremeceu. Arrepiou-se, era um arrepio bom, desafiador, talvez estivesse a sonhar alto ou a pensar o que não devia. Mas, de outra forma, porque trancaria ele a porta?
- Vivi a minha vida toda à espera deste momento. – disse-lhe ele. – Há uma sede incontrolável de te conquistar de novo.
- Há qualquer coisa em nós que nunca terminou, por isso eu não sei ter outra pessoa. Dou voltas à minha cabeça, mas no meu coração estás sempre lá tu.
- Não foi isso que me pareceu. – disse Manuel.
- Olha quem fala, aquela rapariga loira atiçada! – disse Sara com desdém. - Eu não disse que não tive ou não tenho. Tive e tenho, mas nenhuma será tão especial, nem tão intensa como tu, como o que tivemos.
- O que tivemos? Mãos dadas, um simples beijo? – perguntou Manuel.
- Para mim, vale mais que o sexo mais prazeroso do mundo.
Será que as suas palavras eram verdade? Estaria ele tão mudado assim? Sara não hesitou.
- Diz-me que nunca esqueceste o que tivemos. Ou os meus catorze anos eram uma simples brincadeira para ti?
- Nunca esqueci. Nunca conseguirei pertencer a ninguém sem lembrar que entre nós ficou tanto por fazer, tanto por completar. Foi amor puro o que senti por ti. A minha pergunta foi só mais uma forma de te desafiar. Não mudaste nem um bocadinho, continuas a mesma menina com esses olhos teimosos e sedutores.
- Andei a vida inteira a querer-te nos meus braços, não posso perder-te agora. – disse-lhe ela.
E a razão pela qual ele tinha trancado a porta do gabinete não era um pensamento idiota mas um ato consumado.
Ele pegou-lhe no rosto e ao beijar-lhe delicadamente os lábios deixou acontecer o que há tanto era sonhado pelos dois.
Desceu a sua boca até ao pescoço dela e levemente começou a desabotoar-lhe a túnica que lhe cobria o corpo que ele estava ansioso por tocar, por beijar, por despertar prazer.

 

(Continua...)

17
Mar17

[Cinema] Amor Impossível

Carolina Cruz

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Nem sempre ouvimos quem nos quer bem. Morremos por um amor impossível e dizemos dar a vida a esse amor como nas vidas literárias que nos amarram o peito a sonhos irreais.
Até onde somos capazes de ir por amor? Que sentimentos nos traz a morte de alguém tão próximo? Quando vemos o nosso caminho perder-se sem respostas?
Cristina acha que o amor é em determinado em estado liquído como o sangue, como o sémen, como a água sem a qual não sobrevivemos.
Um conjunto de factos que nos faz pensar, a nós e a um casal da PJ que investiga o caso do desaparecimento dessa mesma jovem.
Desaparecimente esse que faz pessoas à volta reconstruir as suas vidas, repensando o significado do amor.
"Amor Impossível" é um filme portugues de António Pedro Vasconcelos que vale a pena ser visto, porque nos fala sobre a violência e o perdão, com fantásticos papeis interpretados pela Vitória Guerra e José Mata.
Vejam, porque o cinema português também tramas de muito boa qualidade, é o caso de "Amor Impossível".

 

 

03
Mar17

[Resenha Literária] Fim da inocência

Carolina Cruz

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Há alguns anos li o primeiro livro de "o fim de inocência" de Francisco Salgueiro, um relato chocante de uma adolescente na geração de hoje, onde o sexo, as redes sociais e a droga são formas sociais de se viver.
Muitos pais/educadores não têm quaisquer noções do mundo de hoje, que nada tem a ver com o do tempo deles: "também já tive a vossa idade", "dá-se importância em demasia a assuntos que não valem a pena". No entanto e na verdade os assuntos são, hoje, mais dolorosos e complicados do que eles julgam, chegam mesmo a chocar até as mentes mais abertas.
Ao longo da segunda leitura de "o fim da inocência" (volume 2) que conta a história de Gonçalo, outro adolescente dos dias de hoje, só me vinham os adjetivos mais repugnantes para descrever as suas aventuras, bullying, abandono do que realmente importa.
Fui também ao longo de ambas as leituras agradecendo pela minha educação e sobretudo pela minha consciência de "não vou por aí".

Pais e educadores por favor não deixem de ler estes relatos de Francisco Salgueiro, que são um abre olhos a todos aqueles que se escapam de comunicar ou de ser por acharem que têm filhos perfeitos ou que eles não sofrem com a vossa ausência.

01
Mar17

Este amor que por ti tenho.

Carolina Cruz

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Este amor que por ti tenho pode não ser a única certeza que me agarra à vida, mas é uma das maiores.
Sei e sinto, que te amo todos os dias e é nesses dias em que eu sou mais feliz, mesma na tua ausência, quero com isto agradecer-te por existires em mim, por ti tenho todos as horas, uma alma contente.
Nunca o coração bateu tão certo e tão forte, nunca o sexo fez tanto sentido, como hoje, como contigo.
Por isso te digo também que não preciso, nem quero, conquistar o coração de mais ninguém com a intenção de o amar. Porque quero e devo, não como obrigação mas como compromisso e amor, de conquistar-te para todo o sempre. É a ti que eu quero conquistar todos os minutos, desejando ser conquistada por esse mesmo tempo, deixar que seja o sorriso mais bonito o que nos contamine de paixão até as nossas mãos dadas estejam envelhecidas, e as rugas atravessarem esse olhar que sorri como na primeira vez, exatamente como na primavera da vida, em que este amor nos torna e nos faz ser.

 

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