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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

16
Jul17

Com intensidade

Carolina Cruz

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Faremos no silêncio tudo aquilo que o corpo nos pede. Faremos desse silêncio o desejo inteiramente feito da nossa pele. 
Somos e fomos o pecado que quebrou todas as regras. 
Sejamos. 
O que é mais importante ser feliz ou aprisionarmos no que é dito pela sociedade ser bem feito ou com bom senso? 
Chega! A tua pele e a minha conspiram e respiram uma pela outra. Não existem uma sem a outra. Porque haveríamos de ficar longe? Porque haveríamos de lhe renegar o prazer? 
Não. Seremos corpo e alma, felizes. 
Seremos corpo e alma, unidos. 
O amor é o amor, ele pede paixão, desatino, insensatez, coração. Nada disso seremos se não quebrarmos as regras. 
O amor por si só quebra regras, desarma a imensidão. 
Não vale a pena parar o amor, controlá-lo. 
A melhor forma de o viver é sem medida, com intensidade.

 

 

21
Mar17

[O teu olhar] Negligenciar o amor.

Carolina Cruz

31. Daniela Barreira.JPG

 

O amor está por toda a parte, basta que o procuremos.
O amor é tão simples, porque é que o complicamos?
O amor está num “bom dia” que não dizemos a um estranho, está na simpatia que receamos ter. O amor está em cada pedaço de solidariedade numa calçada fria.
Está no abraço que nos aquece do frio, no sorriso que esboçamos depois de chorar, no alívio da alma depois de fazê-lo.
O amor está em todo o lado, o mundo é que não o escolhe, prefere tirar partido de tudo isso e destruir-se a si próprio. Em vez de dar as mãos, prefere armas, em vez de amar, tortura.
No entanto, nenhum de nós consegue viver sem uma palavra amiga, sem um colo ou um conforto, sem dizer que se gosta de alguém. Eu sei que o mundo anda louco e é por carência de amor.
As pessoas vivem rodeadas de stress, carenciadas de um verdadeiro sentido, habitando o materialismo, negligenciando o amor, sem saber que é, também ele, o ar que respiramos.
Eu chamo amor à paixão pela vida, à amizade, ao verdadeiro amor de pares, à família, ao que fazemos, às pequenas coisas. Sem o amor, nada somos, sem ele, falta-nos algo, como se vivêssemos com um vazio infindável no peito. Sem o amor nada existe, sem o amor nada floresce, nada vive, tudo morre, na calçada fria do desalento.
 
 
 

 

 

(Já conhecem o projeto da Daniela (autora da fotografia)? Tatuar Sorrisos?
Visitem, ficam logo mais felizes, tenho a certeza!)
 
03
Mar17

[Resenha Literária] Fim da inocência

Carolina Cruz

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Há alguns anos li o primeiro livro de "o fim de inocência" de Francisco Salgueiro, um relato chocante de uma adolescente na geração de hoje, onde o sexo, as redes sociais e a droga são formas sociais de se viver.
Muitos pais/educadores não têm quaisquer noções do mundo de hoje, que nada tem a ver com o do tempo deles: "também já tive a vossa idade", "dá-se importância em demasia a assuntos que não valem a pena". No entanto e na verdade os assuntos são, hoje, mais dolorosos e complicados do que eles julgam, chegam mesmo a chocar até as mentes mais abertas.
Ao longo da segunda leitura de "o fim da inocência" (volume 2) que conta a história de Gonçalo, outro adolescente dos dias de hoje, só me vinham os adjetivos mais repugnantes para descrever as suas aventuras, bullying, abandono do que realmente importa.
Fui também ao longo de ambas as leituras agradecendo pela minha educação e sobretudo pela minha consciência de "não vou por aí".

Pais e educadores por favor não deixem de ler estes relatos de Francisco Salgueiro, que são um abre olhos a todos aqueles que se escapam de comunicar ou de ser por acharem que têm filhos perfeitos ou que eles não sofrem com a vossa ausência.

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