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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

23
Dez17

És

Carolina Cruz

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És o som que bate no meu coração.
És o ar que respiro.
O meu jogo da razão.
Venci-me pelo tempo, pela desilusão na verdade.
Tornei-me indiferente, não fria, mas descontente com quem se aproximava por mera paixão. Até ao dia em que te olhei nos olhos e sorri. 
Nunca imaginei que houvesse em mim tamanho amor, nunca fui mulher de sonhar com casamentos, com grandes paixões como as histórias do cinema. 
Não que me queira casar contigo, nada disso, sempre fui decidida quanto aos meus planos. 
Amor, família, eternidade, não precisa de papéis, de contratos assinados que provem aquilo que sentimos. Porque o que sentimos revê-se nos nossos olhos a brilhar, na felicidade do nosso sorriso, da nossa pele que se toca, nos lábios que se beijam como se fosse a primeira vez. 
Casar é um sonho para muitos e eu respeito. Porém, o meu sonho é ter-te por perto, é acreditar que será sempre assim, a intimidade e a cumplicidade que se espelha nos nossos olhos a sorrir. 
Não preciso de cartas de amor para mostrar o que sinto, não preciso de presentes para me mostrares o que sentes, preciso que precises de mim, que ames quem sou, que valorizes o que temos, me beijes e que me respeites. 
O amor não precisa de palavras desmedidas ou festejos de celebrar anos juntos, nada disso, somar está nas pequenas coisas do dia-a-dia. Do beijo de bom dia ao aconchego do lar à noite. De um pequeno “amo-te” em gestos de mão dada, de um abraço apertado…

O amor é o sentimento mais simples quando te tenho do meu lado e isso diz tudo, certo?

29
Set17

[Ficção] Desculpa.

Carolina Cruz

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Não me obrigues. Eu não preciso de dizer o que sinto. Eu não quero dizer o que sinto.
Tu sabes, se me amas entender-me-ás através dos meus olhos, que embora estejamos juntos, temos de terminar.
Não me perguntes porquê, não quero dizer-te, sei que a verdade magoa menos que esta ausência de justificações mas por te amar é que insisto em não querer dizer-to. Desculpa, sei que estou a ser injusto e injusto é uma palavra pequena demais para a cobardia que estou a sentir. 
Estou a ser egoísta, estou a pensar apenas e só em mim, mas fica a saber que é para tua proteção. Sei que a verdade seria melhor, que estarmos juntos era o que seria certo, mas não posso. 
Omito tudo o que fui, mas não me esqueço no que me tornei quando estive contigo, nunca me vou esquecer. 
Podes crer que é real este amor, mas há segredos que não posso desvendar, há segredos que são maiores do que a minha verdade.
Acredito que, quando tudo assentar, podemos voltar a ter um “nós” nas nossas vidas, quebrar os nós que deixarei na tua garganta, colar de novo o teu coração. 
Se não pudermos, se não quiseres, se não me perdoares, crê num amor melhor, que não o meu, porque tudo o que desejo é a tua felicidade, mais do que a minha.
 
 

 

22
Mai17

[Ficção] Quem ama...

Carolina Cruz

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És valente por vir pedir desculpa? Por vires dizer a verdade? Até podes ser, mas… uma ova! Quem ama não trai.
És um cobarde. De que é que sentiste falta? Do teu espaço de solteiro? Do teu engate piroso, só pelo facto de eu já estar conquistada?
Metes-me nojo. É só isso que te consigo dizer.
Tu sabes que não perdoo, eu não sou ninguém a menos para estar a mais.
Mesmo que aches que não, eu tenho amor-próprio. O suficiente para te dizer que as tuas lágrimas de crocodilo não me afetam, que tenho mais pena de ti que de mim. Eu não perdi nada, mas tu perdeste o teu melhor. Se tivesses mantido a tua dedicação, eu seria a mulher da tua vida, mas não sou do tipo de mulher que implora para ficares ou que quer fiques, depois de toda a desilusão, de toda a merda que fizeste.
Não me irei ajoelhar, muito menos implorar esse amor que ainda dizes sentir. Se para ti, isso é amor, não é igual à minha definição. Quem ama não trai.
Quem ama, não vive somente para essa pessoa, mas a sua vida amorosa pertence a um só corpo, a um só coração. Se partilhaste esse desejo, mesmo que não tenha sido amor, não te quero mais.

 

 

06
Fev17

Com o tempo aprendes...

Carolina Cruz

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Com o tempo aprendes a dar tempo. A dar tempo ao amor, às amizades. Porque aprendes que o que é verdadeiro seja a que distância for, espacial ou temporal, nunca morre.
Amigo não é aquele que não te larga o braço ou aquele que sabe realmente tudo sobre ti atempadamente, que fala contigo todos os dias e te manda mensagens a todo o minuto. Não, nada disso.
Um amigo é aquele que te abraça mesmo de longe, que vive as tuas felicidades e te agarra nas derrotas. O verdadeiro amigo não precisa dizer que está aqui todos os dias, porque ele está, e tu sabes disso quando passa o tempo que passar e a conversa desenrola-se como se ontem tivessem estado juntos.
Um verdadeiro amigo conhece-te muito bem e gosta de toda a tua pessoa, até dos defeitos, porque foram as tuas características e as dele, que plantaram na terra todos os vossos momentos, os bons e os maus. Se não quebrou, fez parte, fortaleceu.
Um verdadeiro amigo aparece quando todos os outros partem, quando as adversidades acontecem, amigo é aquele que está lá para o que der e vier, basta ligares, basta chorares, sorrires. Não precisa de morar na tua casa, mas no teu coração.
Amigo é aquele que partilha contigo memórias e deseja criar ainda mais lembranças, porque os tempos mudam, as vontades e a maneira de ser pode mudar, mas a amizade jamais!
Não implores, nem mendigues amor, porque tudo surge, tudo se revela e tudo se mantém, para sempre, se for verdadeiro, fica, permanece.

 

22
Nov16

[Ficção] Negro na tela

Carolina Cruz

Na cabeça surge a dúvida: "será tudo isto que vivo ou sinto, verdade?".
No coração permanece o amor, talvez eterno, talvez nem isso. Talvez o que tínhamos não resultou, talvez um dia ou nunca resultará.
Sabes... Preciso de tempo, mas não quero que ele dure, porque fere. Porque não quero morrer ali de desgosto ou se ao invés eu deixasse morrer tudo o que fez de nós mentira?
Já tenho negro na tela que pinto, meu amor, não dá mais...

 

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 Fotografia do filme "Control"

23
Out16

[Por aí] Alta Definição

Carolina Cruz

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Cada um de nós, seres humanos, tem a sua história para contar, momentos felizes, momentos de fama, momentos que não queremos lembrar, mas que precisamos de não esquecer para conhecer quem somos.

Todos nós temos alguém a quem devemos um pedido de desculpas e ao invés, muitos outros nos devem algo. Há sempre alguém que nos faz falta e sempre outro que não queremos de novo na nossa vida, porque nos feriu ou porque nos falhou... 
Há sempre histórias que não contamos a muita gente, mas alguém que nos é fiel, pois há sempre algo ou alguém que nos move em seguir em frente.
Uns amam a natureza, outros a música, tantos outros têm o dom da palavra e da sabedoria.
Cada um de nós é um ser especial, um ser diferente, tão igual a si mesmo. E, na verdade, as pessoas ditas famosas são aquilo que também nós somos, comuns, diferentes e iguais a si mesmos. 
Têm a sua vida, tão natural, tão sua, expressa no seu olhar, que também chora, que seduz e que fere.
Obrigada Daniel, por nos mostrares tamanha humanidade das pessoas que conhecemos no dia-a-dia através do ecrã.

30
Set16

Dança(mos) ao luar.

Carolina Cruz

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Dançamos ao luar. Sei que esta dança jamais terá um fim.
Olho os teus olhos e o teu sorriso nasce tão radiante quanto o sol de manhã.
Sei que me amas muito mais que tanto, o teu olhar expressa-o, reflete-se e une-se ao meu.
Somos metades que o luar uniu num mar infinito de verdades e certezas!
Ama-me, supera-me e sê feliz comigo, e então eu encontrarei para sempre o conforto para a minha felicidade, onde viverá também a tua. A nossa felicidade.

 

[Fotografia do filme "O diário da nossa paixão"]

25
Set16

Guerreira do (meu) destino

Carolina Cruz

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Eu sou a guerreira do meu destino, dona da verdade que te abraça, que te diz no segredo da noite que a vida tem muito mais que tanto para nos oferecer, para sentir.
Quando o meu olhar se cruzou com o teu, as palavras disseram tudo aquilo que confidenciava o destino, segurava as tuas mãos e tinha a certeza que sempre assim seria no profundo silêncio e no mais alto grito.
Eu sou a guerreira que mora nesse abraço tão leve e no beijo que me agarra para jamais me perder.
Num sorriso prendemos a felicidade para a qual lutamos e vencemos todos os dias. 
Eu sou e serei a tua guerreira, para proteger e amar o homem da minha vida.

11
Set16

O amor é uma viagem

Carolina Cruz

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As lágrimas que correm por amor são as mais sinceras, parecem durar uma vida e, na verdade, só vivem por um momento, aquele em que tememos perder tudo. E, no momento seguinte estamos abraçados a quem nos diz que somos o melhor do mundo. 
Tudo passa.
O amor é uma viagem que fazemos de corpo e coração e nos entregamos em cada fim que não morre, que fica e que vive nos laços que perduram, entre lágrimas e sorrisos que nos inquietam e nos queimam sem nos magoar, nesta paixão que é amar.

05
Ago16

És onde quero estar.

Carolina Cruz

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A onde quer que vás eu vou contigo ou se não puder mesmo ir, estarei contigo.
Porque eu sou parte de ti, sei que estou no teu coração e que mais ninguém invade o canto que me pertence e onde eu também moro.
O teu coração também é a minha casa, onde descanso todos os dias e me embalo num sorriso enorme, porque um olhar teu me basta para o sol brilhar pela manhã, mesmo que chova.
És onde sempre quero estar e, na verdade, onde estou sempre.

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